O Brasil deve possuir forças armadas poderosas e concluir a ocupação da Amazônia. Iria até mais longe: Este processo está ligado à reconstrução do conservadorismo e do patriotismo no Brasil, coisa que se está a tentar fazer, mas também é necessário que o Brasil assuma uma postura diversa no continente, afinal, alguns dos seus vizinhos, como a Colômbia, precisam de ajuda.
— O Brasil cria o vácuo à sua volta que justifica a intervenção dos “players” mundiais. O ridículo dessa omissão é tanto que até a Espanha se aproveita disso. Assim, é preciso que o Brasil, como país mais importante da região, garanta a soberania dos países do continente e não deixe que potências alienígenas aqui intervenham.
— Mas, ainda há mais uma dificuldade. A descolonização da parte espanhola do continente deixou uma colcha de retalhos e é importante discutir a viabilidade de alguns países em serem de fato soberanos, pois estes países inviáveis poderão sempre funcionar como “Cavalos de Tróia”. Serão as três Guianas, o Panamá, a Bolívia, o Paraguai e até o Uruguai viáveis?. Até hoje tenho a impressão de que a sua fragilidade, para não dizer pior, é um convite a potências estrangeiras intervirem na região sob a desculpa da ajuda ao desenvolvimento ou da defesa da soberania dos mesmos. (Vejam o exemplo das Malvinas!)
— DEVE-SE REFORÇAR ÀS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL, NÃO, emparedá-las, encapsulá-las, reduzi-las à imobilidade e ao silêncio, separá-las do corpo da cidadania nacional, privá-las do respeito e da consideração de que, através da História, sempre gozaram da parte do governo e do povo.
— As FFAA não são Administradora do Patrimônio; sim, Defensora da Soberania da Nação a que ela faz parte. O complexo IPES/IBAD estava no centro dos acontecimentos, como a ligação e organizador do movimento civil-militar dando apoio material e preparando o clima para intervenção militar. O que aconteceu em 31 de março não foi um mero golpe militar, mas um movimento civil-militar. O complexo IPES/IBAD e os oficiais da ESG organizaram a tomada do aparelho do Estado e estabeleceram uma nova relação de forças políticas no poder.
— Homens-chave dos grandes empreendimentos industriais, financeiros e dos interesses multinacionais acumularam vários postos na nova administração. A maioria dos empresários que ocupava cargos-chave estava envolvida em atividades comerciais privadas, relacionadas de perto com suas funções públicas. [481]
—“Os associados e colaboradores do IPES moldaram o sistema financeiro e controlaram os ministérios e principais órgãos de administração pública, permanecendo em cargos privilegiados durante o governo de Castello Branco, exercendo sua mediação no poder. —“Com um programa de governo que emergia da direita, os ativistas do IPES impuseram uma modernização da estrutura sócio-econômica e uma reformulação do aparelho do Estado que beneficiou as classes dominantes empresariais e os setores médios da sociedade em detrimento da massa”.
— Se houve intromissão das FFAA no Golpe de 1964, quem provocou as passeatas? foram as classes dominantes elite e intelectuais. — A organização reuniu entidades femininas e religiosos católicos. O deputado Antônio Sílvio da Cunha Bueno, o publicitário José Carlos Pereira de Sousa e a freira Ana de Lourdes, sobrinha de Ruy Barbosa, articularam o golpe.
— Logo conquistaram as adesões do presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, do governador paulista, Adhemar de Barros, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de associações como a União Cívica Feminina comando Antonieta Pellegrini, irmã de Júlio de Mesquita Filho, ...e a Sociedade Rural Brasileira. Alunos do Colégio Mackenzie formaram uma delegação especial. — Até a apresentadora de tevê Hebe Camargo (representante da elite) desfilou. — Toda a mídia corporativa brasileira se comprometeu com o projeto golpista do complexo: O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e Diários Associados, entre outros – tornaram-se propagandistas e operadores do golpe militar.
— Com efeito, duas semanas depois da passeata paulista veio o golpe militar de 1964.— As marchas da família, que vinham se repetindo em outras capitais, foram mantidas, mas mudaram de nome. — Passaram a ser as "marchas da vitória". — A marcha do Rio, em 2 de abril, reuniu 1 milhão de pessoas. — Os institutos anti-democráticos em questão recrutaram artistas e intelectuais como: — Rubem Fonseca, Raquel de Queiroz, Gilberto Freire, Jean Manzon (Canal 100), Manuel Bandeira, etc. Homens de negócios como: — Júlio de Mesquita Filho, Alberto Bighton Jr, Herbert Levy, Gastão Eduardo Bueno Filho, José Ermírio de Morais, Heinning Boilenssen, etc. Políticos como: — Antonio Carlos Magalhães, Amaral Neto, Gustavo Capanema, Plínio Salgado, Padre Arruda Câmara, Saturnino Braga, Mário Covas, Cunha Bueno, etc. Articulações desse tipo são geralmente danosas à democracia. — Sempre que ficam carentes de representações, as classes dominantes (chamemos as “elites” por seu nome real) incluindo a burguesia “nacional”, da qual muitos, inclusive o PCB, esperava um comportamento nacionalista e reformista. — Contrariando tal expectativa,a burguesia “nacional” assistiu passivamente e até mesmo apoiou a queda de Jango, condenando a alternativa nacionalista. — A burguesia, a despeito de sua própria posição, ajudou a ancorar firmemente o Estado brasileiro à estratégia global das corporações multinacionais. — “É interessante notar que companhias participantes da Adela Investimentos Co, estavam a frente da campanha contra o governo Jango.
• ADELA – Atlantic Comnunity Development Group for Latin America – grupo multibilionário formado em 62, encabeçado pelos vice-presidentes dos grupos Rockfeller, Fiat. Reunia cerca de 240 cias. Industriais e bancos, entram no jogo institucional de forma truculenta e atabalhoada. — Buscam impor sua vontade a ferro e fogo, uma vez que as regras do convívio político não lhes interessam mais. — Seus impulsos são sempre pela ruptura dessas regras. —Pelo golpe. O grande historiador René Armand Dreifuss chamou de complexo IPES-IBAD, uma frente de profissionais do golpismo patrocinada pela CIA. — A questão é que as forças realmente democráticas, no início dos anos sessenta, demoraram muito para se dar conta sobre o que significava de fato o sinistro complexo, e quando descobriram era tarde demais..
— Estes institutos estiveram diretamente envolvidos no Golpe de 1964. — Após o Golpe, osarquivos do IPES-IBAD foram fornecidos a Golbery do Couto e Silva e ajudariam a formar o acervo de informações do SNI (Serviço Nacional de Informações).
As FFAA fez o que pode para restabelecer à ordem em nosso País.
• No ME – o IPES/IBAD estimulou a formação de organizações e grupos paramilitares de direita,mas não deteve as tendências de esquerda na UNE ‘Serra’.
— O importante é hoje, mediante os erros e desmandos cometidos também observados pelo grande historiador René Armand Dreifuss que chamou de complexo IPES-IBAD, uma frente de profissionais do golpismo patrocinada pela CIA. — A questão é que as forças realmente democráticas, no início dos anos sessenta, demoraram muito para se dar conta sobre o que significava de fato o sinistro complexo, e quando descobriram era tarde demais. — Englobou a maioria das classes dominantes, incluindo a burguesia “nacional”, da qual muitos, inclusive o PCB, esperava um comportamento nacionalista e reformista. — Contrariando tal expectativa, a burguesia “nacional” assistiu passivamente e até mesmo apoiou a queda de Jango, condenando a alternativa nacionalista. — A burguesia, a despeito de sua própria posição, ajudou a ancorar firmemente o Estado brasileiro à estratégia global das corporações multinacionais. “É interessante notar que companhias participantes da Adela Investimentos Co. estavam a frente da campanha contra o governo Jango”.
• ADELA – Atlantic Comnunity Development Group for Latin America – grupo multibilionário formado em 62, encabeçado pelos vice-presidentes dos grupos Rockfeller, Fiat. Reunia cerca de 240 cias. Industriais e bancos.
— É indispensável termos as FA firme e Forte para garantir a Segurança Nacional e em fronteiras. — “O propósito óbvio é o de negar às FA qualquer presença, muito menos influência, na vida institucional da Nação.” — Tal propósito, planejado, obedecendo interesses internacionalistas, foi incrementado durante os últimos 40 anos, principalmente no governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso (FHC) e, PELO QUE VEMOS NO DIA-A DIA, AS FORÇAS ARMADAS SUCATEADAS, sem condições de proteger convenientemente a Soberania das nossas Fronteiras; tem tido continuidade no atual governo, embora, de quando em vez, promessas jamais cumpridas, antagonizadas pela realidade vivida pelas FA: parcos recursos e deficiências de toda ordem.
— Como exemplo, a falta de investimentos em novos sistemas de armas e a drástica redução de efetivos militares. — Desde 1967, parcela da obra literária de FHC, extensa e confusa, sugere o desenvolvimento do Brasil e de outros países latino-americanos sob a dependência da macroeconomia norte-americana (Teoria da Dependência). ——Embora considerado por seus pares socialista-marxista, FHC, no seu auto-exílio no Chile, foi admitido na CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), órgão da ONU, recebendo alto salário emcargo de nível diplomático. Tinha direito a privilégios: isenção de impostos, vida abastada, bela casa em bairro nobre, e carro Mercedes Benz com motorista. — Noretorno do seu auto-exílio, em 1978, desembarcou no Brasil com verba de 180 mil dólares, destinada ao CEBRAP, doada pela Fundação FORD.
— O CEBRAP era o “IPES de esquerda”, e tinha entre seus quadros, além de FHC, intelectuais como Paul Singer, Francisco de Oliveira, Arthur Gianotti, Florestan Fernandes, Ruth Cardoso. — O CEBRAP orientou a trajetória política de FHC, culminando com a Presidência da República em 1994: “Como Castelo assumiu com o IPES, Fernando Henrique assumiu com o CEBRAP” (Sebastião Nery, in Os filhos de 64, Jornal Popular, Belém, PA, 6 Out 1995). IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática, IBAD, era uma organização anticomunista fundada em maio de 1959 por Ivan Hasslocher.
— Ao lado dele, jovens empresários fariam parte desta organização e da sua entidade-irmã, o IPES, dois anos e meio depois. — Entre eles, Gilbert Huber Jr. (Grupo Gilberto Huber - Páginas Amarelas), de ascendência norte-americana, Glycon de Paiva e Paulo Ayres Filho. — O financiamento para sua criação do instituto se deu a partir de contribuições de empresários brasileiros e norte-americanos. — A finalidade inicial era combater o estilo populista de JK e possíveis vestígios da influência do comunismo no Brasil. — O IBAD foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava a participação de capital estrangeiro na entidade, fato considerado ilegal. No dia 20 de dezembro de 1963, o IBAD foi dissolvido pelo Poder Judiciário. (Livro A Grande Mentira)
— O Diálogo Interamericano (DI), seminário a que FHC compareceu, e cuja ata de fundação subscreveu no início da década de 80 (1982), juntamente com Luiz Inácio Lula da Silva, é ONG ligada a órgão do Congresso dos EUA; o Centro Acadêmico Woodrow Wilson (CAWW): "A verdadeira ideologia do Sr. FHC "
— FHC ocupa, hoje, alta posição na direção do DI.
— O governo FHC e sua equipe doutrinada, conduziu o Brasil a uma “dependência subalterna”, de forma deliberada, isto é, fez a inserção subordinada da economia brasileira ao capital internacional, obstando por muitos anos vindouros qualquer possibilidade de um desenvolvimento independente do País; — tese defendida por ele nos meios acadêmicos dos tempos em que ainda não pedia para "esquecer o que havia escrito, como conspirador da Pátria Amada Brasil”.
— Os principais colaboradores nomeados para o seu primeiro período de governo integravam o grupo partícipe de reunião em Washington, em novembro de 1989, organizada pelo "Institute for International Economics", patrocinada pelo FMI, Banco Mundial, BID e pelo Governo norte-americano. — Nesta, realizou-se estudo de diagnóstico enfocando o Brasil, elaborado por Eliana Cardoso e Daniel Dantas. — No mesmo instituto foram estabelecidas as bases teóricas do Consenso de Washington.
— Dois anos depois de sua posse na Presidência, FHC teve a sua campanha à reeleição lançada numa reunião do FMI, em Washington, por dois de seus colaboradores: Pedro Malan, ministro da Fazenda e Antônio Kandir, ministro do Planejamento.
— Desde a sua criação, o DI atuou, difundindo teses como as da globalização, da soberania limitada (ou relativa), do direito de ingerência e da interdependência entre as Nações.
— O DI também se dedicou a conscientização de líderes e a outras ações político/ diplomáticas, visando a redução drástica dos efetivos e orçamentos das FA latino-americanas,objetivando enfraquecê-las, porém justificando com a obtenção de maiores recursos para assistência social e para o desenvolvimento. Exerceu pressões para a modificação da destinação constitucional dessas FA, afastando-as das funções de Defesa e tornando-as atuantes contra o terrorismo, narcotráfico, defesa ambiental e nas ações de defesa civil.
— Pressionou a criação de ministérios da Defesa e de quadros civis para colocar tais órgãos sob o poder civil, enquadrando os comandos militares. Buscou como meta o rebaixamento do “status” social e político dos militares, afastando os ministros militares, considerados nacionalistas, da cúpula das decisões nacionais, retirando a influência dos mesmos sobre os presidentes dos países respectivos.
— Defendeu o Direito de Ingerência para o restabelecimento da democracia, nas graves violações dos direitos humanos, crimes ambientais, desastres ecológicos e para o combate do terrorismo e do narcotráfico. Essas nefastas ações, apoiadas, e algumas delas aqui concretizadas nas últimas duas décadas, por brasileiros com poder de mando, como FHC e Lula, estão “justificadas” no livro, referendado pelo governo norte-americano e publicado, em 1990, pela editora Lexington Books, intitulado "The Military and Democracy: The Future of Civil-Military Relations in Latin), editado por Louis W. Goodman, Johanna S..R. Mendelson, e Juan Rial, todos eles membros do DI.
— O DI (Diálogo Interamericano) e FHC não podem esconder que seguiram as ordens do governo dos EUA, pois, em 1995, durante sua visita ao Brasil, o Secretário de Defesa William Perry declarou ao "O Globo" (06-05-95) “que o seu governo quer que as Forças Armadas de cada país passem a ser lideradas por um Ministro de Defesa que SEJA CIVIL.— A liderança civil do sistema de defesa fortalece tanto a democracia quanto as próprias Forças Armadas. — Nós vamos incentivar isso, assim como a idéia de que haja uma transparência cada vez maior no intercâmbio de informações militares entre as três Américas.
— Em junho de 1999, FHC mostrou claramente a sua subordinação, criando, por INCONSTITUCIONAL MEDIDA PROVISÓRIA; O MINISTÉRIO DA DEFESA, SOB DIREÇÃO CIVIL. — Os ministros militares, de então, aceitaram a extinção, embora ilegal, de seus ministérios. — FHC, nos seus governos, ainda, diminuiu fortemente os orçamentos militares, restringiu aumentos de vencimentos, sucateou as FFAA, cortou verbas para alimentação, diminuiu efetivos, escasseou recursos para pesquisas militares, paralisou o Programa Calha Norte, assinou o tratado de não-proliferação Nuclear, paralisou o desenvolvimento do submarino nuclear, assinou “o vergonhoso acordo 505” (destaque à seguir) e o acordo para o não desenvolvimento de mísseis, afastou as FAAA do centro das decisões nacionais, e privatizou áreas estratégicas para a Defesa. O conjunto da sua obra, sem dúvida, É CRIME DE LESA-PÁTRIA POR SERVIR A INTERESSES ESTRANGEIROS, PREJUDICANDO A NAÇÃO.
— Ouvimos notícias de que China domina a tecnologia da bomba de nêutrons, que lançou seu satélite tripulado, que seus submarinos atômicos com lançadores de artefatos nucleares singram os mares do planeta ou que a Índia tem FA nuclearizadas e vai lançar ao mar, dentro de 10 dias, seu primeiro submarino atômico, incluso com lançadores de artefatos nucleares. — Esses fatos não representam apenas poder militar e capacidade de dissuasão. Significam muito mais do que isso: O domínio de tecnologias de ponta que geram múltiplos benefícios e riquezas para os povos desses países.
— Então, nos perguntamos: por qual razão estamos tão atrasados em relação a países com graves problemas internos, quando não os temos com a mesma complexidade e intensidade? A resposta, configurando triste diferença para o que aqui ocorre, encontramos nas palavras de um Ministro das Relações Exteriores da Índia:
“Temos uma grave responsabilidade para com o nosso País e para com o nosso Povo. Num mundo pleno de conflitos, desejamos a paz e, sobretudo, a independência para atingirmos os objetivos, em função da Nação, a que o Estado se propõe. Ademais, a capacitação nuclear, civil e militar, confere ao nosso País um outro status perante o mundo e as grandes potências.
"Os golpistas de 1964 passaram anos enganando a sociedade brasileira, fingindo que nada estava acontecendo e contaram para isso com o acumpliciamento dos meios de comunicação, que quando não se calavam por conta própria, eram calados pelos censores.
—Recentemente o Estado brasileiro passou a reconhecer o mal que causou a sociedade durante o regime de excessão, e está procurando reparar os danos decorrentes daquele período, isso significa que o próprio Estado reconhece que errou enquanto esteve controlado pelos militares. Enquanto na Argentida o período ditatorial é chamado de “Guerra Suja”, no Brasil não dá para fechar os olhos e chamá-lo de Revolução.
— Vejamos o que diz o dicionário Houaiss sobre o significado da expressão Golpe de Estado:
golpe de Estado:
- é a tomada inesperada do poder governamental pela força e sem a participação do povo
- é o ato pelo qual um governo tenta manter-se no poder, pela força, além do tempo previsto
- é o efeito da realização de tais atos
Fonte para Pesquisa: O meu bom senso, cívico e patriótico de cidadã brasileira que viveu a melhor fase da minha vida, no período em que diziam no Brasil ser uma ditadura. A Conquista do Estado - livro de René A. Dreifuss que muito se pode colher para exploração da pesquisa.
— O Brasil cria o vácuo à sua volta que justifica a intervenção dos “players” mundiais. O ridículo dessa omissão é tanto que até a Espanha se aproveita disso. Assim, é preciso que o Brasil, como país mais importante da região, garanta a soberania dos países do continente e não deixe que potências alienígenas aqui intervenham.
— Mas, ainda há mais uma dificuldade. A descolonização da parte espanhola do continente deixou uma colcha de retalhos e é importante discutir a viabilidade de alguns países em serem de fato soberanos, pois estes países inviáveis poderão sempre funcionar como “Cavalos de Tróia”. Serão as três Guianas, o Panamá, a Bolívia, o Paraguai e até o Uruguai viáveis?. Até hoje tenho a impressão de que a sua fragilidade, para não dizer pior, é um convite a potências estrangeiras intervirem na região sob a desculpa da ajuda ao desenvolvimento ou da defesa da soberania dos mesmos. (Vejam o exemplo das Malvinas!)
— DEVE-SE REFORÇAR ÀS FORÇAS ARMADAS DO BRASIL, NÃO, emparedá-las, encapsulá-las, reduzi-las à imobilidade e ao silêncio, separá-las do corpo da cidadania nacional, privá-las do respeito e da consideração de que, através da História, sempre gozaram da parte do governo e do povo.
— As FFAA não são Administradora do Patrimônio; sim, Defensora da Soberania da Nação a que ela faz parte. O complexo IPES/IBAD estava no centro dos acontecimentos, como a ligação e organizador do movimento civil-militar dando apoio material e preparando o clima para intervenção militar. O que aconteceu em 31 de março não foi um mero golpe militar, mas um movimento civil-militar. O complexo IPES/IBAD e os oficiais da ESG organizaram a tomada do aparelho do Estado e estabeleceram uma nova relação de forças políticas no poder.
— Homens-chave dos grandes empreendimentos industriais, financeiros e dos interesses multinacionais acumularam vários postos na nova administração. A maioria dos empresários que ocupava cargos-chave estava envolvida em atividades comerciais privadas, relacionadas de perto com suas funções públicas. [481]
—“Os associados e colaboradores do IPES moldaram o sistema financeiro e controlaram os ministérios e principais órgãos de administração pública, permanecendo em cargos privilegiados durante o governo de Castello Branco, exercendo sua mediação no poder. —“Com um programa de governo que emergia da direita, os ativistas do IPES impuseram uma modernização da estrutura sócio-econômica e uma reformulação do aparelho do Estado que beneficiou as classes dominantes empresariais e os setores médios da sociedade em detrimento da massa”.
— Se houve intromissão das FFAA no Golpe de 1964, quem provocou as passeatas? foram as classes dominantes elite e intelectuais. — A organização reuniu entidades femininas e religiosos católicos. O deputado Antônio Sílvio da Cunha Bueno, o publicitário José Carlos Pereira de Sousa e a freira Ana de Lourdes, sobrinha de Ruy Barbosa, articularam o golpe.
— Logo conquistaram as adesões do presidente do Senado, Auro de Moura Andrade, do governador paulista, Adhemar de Barros, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e de associações como a União Cívica Feminina comando Antonieta Pellegrini, irmã de Júlio de Mesquita Filho, ...e a Sociedade Rural Brasileira. Alunos do Colégio Mackenzie formaram uma delegação especial. — Até a apresentadora de tevê Hebe Camargo (representante da elite) desfilou. — Toda a mídia corporativa brasileira se comprometeu com o projeto golpista do complexo: O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil, O Globo, Folha de S. Paulo e Diários Associados, entre outros – tornaram-se propagandistas e operadores do golpe militar.
— Com efeito, duas semanas depois da passeata paulista veio o golpe militar de 1964.— As marchas da família, que vinham se repetindo em outras capitais, foram mantidas, mas mudaram de nome. — Passaram a ser as "marchas da vitória". — A marcha do Rio, em 2 de abril, reuniu 1 milhão de pessoas. — Os institutos anti-democráticos em questão recrutaram artistas e intelectuais como: — Rubem Fonseca, Raquel de Queiroz, Gilberto Freire, Jean Manzon (Canal 100), Manuel Bandeira, etc. Homens de negócios como: — Júlio de Mesquita Filho, Alberto Bighton Jr, Herbert Levy, Gastão Eduardo Bueno Filho, José Ermírio de Morais, Heinning Boilenssen, etc. Políticos como: — Antonio Carlos Magalhães, Amaral Neto, Gustavo Capanema, Plínio Salgado, Padre Arruda Câmara, Saturnino Braga, Mário Covas, Cunha Bueno, etc. Articulações desse tipo são geralmente danosas à democracia. — Sempre que ficam carentes de representações, as classes dominantes (chamemos as “elites” por seu nome real) incluindo a burguesia “nacional”, da qual muitos, inclusive o PCB, esperava um comportamento nacionalista e reformista. — Contrariando tal expectativa,a burguesia “nacional” assistiu passivamente e até mesmo apoiou a queda de Jango, condenando a alternativa nacionalista. — A burguesia, a despeito de sua própria posição, ajudou a ancorar firmemente o Estado brasileiro à estratégia global das corporações multinacionais. — “É interessante notar que companhias participantes da Adela Investimentos Co, estavam a frente da campanha contra o governo Jango.
• ADELA – Atlantic Comnunity Development Group for Latin America – grupo multibilionário formado em 62, encabeçado pelos vice-presidentes dos grupos Rockfeller, Fiat. Reunia cerca de 240 cias. Industriais e bancos, entram no jogo institucional de forma truculenta e atabalhoada. — Buscam impor sua vontade a ferro e fogo, uma vez que as regras do convívio político não lhes interessam mais. — Seus impulsos são sempre pela ruptura dessas regras. —Pelo golpe. O grande historiador René Armand Dreifuss chamou de complexo IPES-IBAD, uma frente de profissionais do golpismo patrocinada pela CIA. — A questão é que as forças realmente democráticas, no início dos anos sessenta, demoraram muito para se dar conta sobre o que significava de fato o sinistro complexo, e quando descobriram era tarde demais..
— Estes institutos estiveram diretamente envolvidos no Golpe de 1964. — Após o Golpe, osarquivos do IPES-IBAD foram fornecidos a Golbery do Couto e Silva e ajudariam a formar o acervo de informações do SNI (Serviço Nacional de Informações).
As FFAA fez o que pode para restabelecer à ordem em nosso País.
• No ME – o IPES/IBAD estimulou a formação de organizações e grupos paramilitares de direita,mas não deteve as tendências de esquerda na UNE ‘Serra’.
— O importante é hoje, mediante os erros e desmandos cometidos também observados pelo grande historiador René Armand Dreifuss que chamou de complexo IPES-IBAD, uma frente de profissionais do golpismo patrocinada pela CIA. — A questão é que as forças realmente democráticas, no início dos anos sessenta, demoraram muito para se dar conta sobre o que significava de fato o sinistro complexo, e quando descobriram era tarde demais. — Englobou a maioria das classes dominantes, incluindo a burguesia “nacional”, da qual muitos, inclusive o PCB, esperava um comportamento nacionalista e reformista. — Contrariando tal expectativa, a burguesia “nacional” assistiu passivamente e até mesmo apoiou a queda de Jango, condenando a alternativa nacionalista. — A burguesia, a despeito de sua própria posição, ajudou a ancorar firmemente o Estado brasileiro à estratégia global das corporações multinacionais. “É interessante notar que companhias participantes da Adela Investimentos Co. estavam a frente da campanha contra o governo Jango”.
• ADELA – Atlantic Comnunity Development Group for Latin America – grupo multibilionário formado em 62, encabeçado pelos vice-presidentes dos grupos Rockfeller, Fiat. Reunia cerca de 240 cias. Industriais e bancos.
— É indispensável termos as FA firme e Forte para garantir a Segurança Nacional e em fronteiras. — “O propósito óbvio é o de negar às FA qualquer presença, muito menos influência, na vida institucional da Nação.” — Tal propósito, planejado, obedecendo interesses internacionalistas, foi incrementado durante os últimos 40 anos, principalmente no governo do Sr. Fernando Henrique Cardoso (FHC) e, PELO QUE VEMOS NO DIA-A DIA, AS FORÇAS ARMADAS SUCATEADAS, sem condições de proteger convenientemente a Soberania das nossas Fronteiras; tem tido continuidade no atual governo, embora, de quando em vez, promessas jamais cumpridas, antagonizadas pela realidade vivida pelas FA: parcos recursos e deficiências de toda ordem.
— Como exemplo, a falta de investimentos em novos sistemas de armas e a drástica redução de efetivos militares. — Desde 1967, parcela da obra literária de FHC, extensa e confusa, sugere o desenvolvimento do Brasil e de outros países latino-americanos sob a dependência da macroeconomia norte-americana (Teoria da Dependência). ——Embora considerado por seus pares socialista-marxista, FHC, no seu auto-exílio no Chile, foi admitido na CEPAL (Comissão Econômica para a América Latina), órgão da ONU, recebendo alto salário emcargo de nível diplomático. Tinha direito a privilégios: isenção de impostos, vida abastada, bela casa em bairro nobre, e carro Mercedes Benz com motorista. — Noretorno do seu auto-exílio, em 1978, desembarcou no Brasil com verba de 180 mil dólares, destinada ao CEBRAP, doada pela Fundação FORD.
— O CEBRAP era o “IPES de esquerda”, e tinha entre seus quadros, além de FHC, intelectuais como Paul Singer, Francisco de Oliveira, Arthur Gianotti, Florestan Fernandes, Ruth Cardoso. — O CEBRAP orientou a trajetória política de FHC, culminando com a Presidência da República em 1994: “Como Castelo assumiu com o IPES, Fernando Henrique assumiu com o CEBRAP” (Sebastião Nery, in Os filhos de 64, Jornal Popular, Belém, PA, 6 Out 1995). IBAD – Instituto Brasileiro de Ação Democrática, IBAD, era uma organização anticomunista fundada em maio de 1959 por Ivan Hasslocher.
— Ao lado dele, jovens empresários fariam parte desta organização e da sua entidade-irmã, o IPES, dois anos e meio depois. — Entre eles, Gilbert Huber Jr. (Grupo Gilberto Huber - Páginas Amarelas), de ascendência norte-americana, Glycon de Paiva e Paulo Ayres Filho. — O financiamento para sua criação do instituto se deu a partir de contribuições de empresários brasileiros e norte-americanos. — A finalidade inicial era combater o estilo populista de JK e possíveis vestígios da influência do comunismo no Brasil. — O IBAD foi alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava a participação de capital estrangeiro na entidade, fato considerado ilegal. No dia 20 de dezembro de 1963, o IBAD foi dissolvido pelo Poder Judiciário. (Livro A Grande Mentira)
— O Diálogo Interamericano (DI), seminário a que FHC compareceu, e cuja ata de fundação subscreveu no início da década de 80 (1982), juntamente com Luiz Inácio Lula da Silva, é ONG ligada a órgão do Congresso dos EUA; o Centro Acadêmico Woodrow Wilson (CAWW): "A verdadeira ideologia do Sr. FHC "
— FHC ocupa, hoje, alta posição na direção do DI.
— O governo FHC e sua equipe doutrinada, conduziu o Brasil a uma “dependência subalterna”, de forma deliberada, isto é, fez a inserção subordinada da economia brasileira ao capital internacional, obstando por muitos anos vindouros qualquer possibilidade de um desenvolvimento independente do País; — tese defendida por ele nos meios acadêmicos dos tempos em que ainda não pedia para "esquecer o que havia escrito, como conspirador da Pátria Amada Brasil”.
— Os principais colaboradores nomeados para o seu primeiro período de governo integravam o grupo partícipe de reunião em Washington, em novembro de 1989, organizada pelo "Institute for International Economics", patrocinada pelo FMI, Banco Mundial, BID e pelo Governo norte-americano. — Nesta, realizou-se estudo de diagnóstico enfocando o Brasil, elaborado por Eliana Cardoso e Daniel Dantas. — No mesmo instituto foram estabelecidas as bases teóricas do Consenso de Washington.
— Dois anos depois de sua posse na Presidência, FHC teve a sua campanha à reeleição lançada numa reunião do FMI, em Washington, por dois de seus colaboradores: Pedro Malan, ministro da Fazenda e Antônio Kandir, ministro do Planejamento.
— Desde a sua criação, o DI atuou, difundindo teses como as da globalização, da soberania limitada (ou relativa), do direito de ingerência e da interdependência entre as Nações.
— O DI também se dedicou a conscientização de líderes e a outras ações político/ diplomáticas, visando a redução drástica dos efetivos e orçamentos das FA latino-americanas,objetivando enfraquecê-las, porém justificando com a obtenção de maiores recursos para assistência social e para o desenvolvimento. Exerceu pressões para a modificação da destinação constitucional dessas FA, afastando-as das funções de Defesa e tornando-as atuantes contra o terrorismo, narcotráfico, defesa ambiental e nas ações de defesa civil.
— Pressionou a criação de ministérios da Defesa e de quadros civis para colocar tais órgãos sob o poder civil, enquadrando os comandos militares. Buscou como meta o rebaixamento do “status” social e político dos militares, afastando os ministros militares, considerados nacionalistas, da cúpula das decisões nacionais, retirando a influência dos mesmos sobre os presidentes dos países respectivos.
— Defendeu o Direito de Ingerência para o restabelecimento da democracia, nas graves violações dos direitos humanos, crimes ambientais, desastres ecológicos e para o combate do terrorismo e do narcotráfico. Essas nefastas ações, apoiadas, e algumas delas aqui concretizadas nas últimas duas décadas, por brasileiros com poder de mando, como FHC e Lula, estão “justificadas” no livro, referendado pelo governo norte-americano e publicado, em 1990, pela editora Lexington Books, intitulado "The Military and Democracy: The Future of Civil-Military Relations in Latin), editado por Louis W. Goodman, Johanna S..R. Mendelson, e Juan Rial, todos eles membros do DI.
— O DI (Diálogo Interamericano) e FHC não podem esconder que seguiram as ordens do governo dos EUA, pois, em 1995, durante sua visita ao Brasil, o Secretário de Defesa William Perry declarou ao "O Globo" (06-05-95) “que o seu governo quer que as Forças Armadas de cada país passem a ser lideradas por um Ministro de Defesa que SEJA CIVIL.— A liderança civil do sistema de defesa fortalece tanto a democracia quanto as próprias Forças Armadas. — Nós vamos incentivar isso, assim como a idéia de que haja uma transparência cada vez maior no intercâmbio de informações militares entre as três Américas.
— Em junho de 1999, FHC mostrou claramente a sua subordinação, criando, por INCONSTITUCIONAL MEDIDA PROVISÓRIA; O MINISTÉRIO DA DEFESA, SOB DIREÇÃO CIVIL. — Os ministros militares, de então, aceitaram a extinção, embora ilegal, de seus ministérios. — FHC, nos seus governos, ainda, diminuiu fortemente os orçamentos militares, restringiu aumentos de vencimentos, sucateou as FFAA, cortou verbas para alimentação, diminuiu efetivos, escasseou recursos para pesquisas militares, paralisou o Programa Calha Norte, assinou o tratado de não-proliferação Nuclear, paralisou o desenvolvimento do submarino nuclear, assinou “o vergonhoso acordo 505” (destaque à seguir) e o acordo para o não desenvolvimento de mísseis, afastou as FAAA do centro das decisões nacionais, e privatizou áreas estratégicas para a Defesa. O conjunto da sua obra, sem dúvida, É CRIME DE LESA-PÁTRIA POR SERVIR A INTERESSES ESTRANGEIROS, PREJUDICANDO A NAÇÃO.
— Ouvimos notícias de que China domina a tecnologia da bomba de nêutrons, que lançou seu satélite tripulado, que seus submarinos atômicos com lançadores de artefatos nucleares singram os mares do planeta ou que a Índia tem FA nuclearizadas e vai lançar ao mar, dentro de 10 dias, seu primeiro submarino atômico, incluso com lançadores de artefatos nucleares. — Esses fatos não representam apenas poder militar e capacidade de dissuasão. Significam muito mais do que isso: O domínio de tecnologias de ponta que geram múltiplos benefícios e riquezas para os povos desses países.
— Então, nos perguntamos: por qual razão estamos tão atrasados em relação a países com graves problemas internos, quando não os temos com a mesma complexidade e intensidade? A resposta, configurando triste diferença para o que aqui ocorre, encontramos nas palavras de um Ministro das Relações Exteriores da Índia:
“Temos uma grave responsabilidade para com o nosso País e para com o nosso Povo. Num mundo pleno de conflitos, desejamos a paz e, sobretudo, a independência para atingirmos os objetivos, em função da Nação, a que o Estado se propõe. Ademais, a capacitação nuclear, civil e militar, confere ao nosso País um outro status perante o mundo e as grandes potências.
"Os golpistas de 1964 passaram anos enganando a sociedade brasileira, fingindo que nada estava acontecendo e contaram para isso com o acumpliciamento dos meios de comunicação, que quando não se calavam por conta própria, eram calados pelos censores.
—Recentemente o Estado brasileiro passou a reconhecer o mal que causou a sociedade durante o regime de excessão, e está procurando reparar os danos decorrentes daquele período, isso significa que o próprio Estado reconhece que errou enquanto esteve controlado pelos militares. Enquanto na Argentida o período ditatorial é chamado de “Guerra Suja”, no Brasil não dá para fechar os olhos e chamá-lo de Revolução.
— Vejamos o que diz o dicionário Houaiss sobre o significado da expressão Golpe de Estado:
golpe de Estado:
- é a tomada inesperada do poder governamental pela força e sem a participação do povo
- é o ato pelo qual um governo tenta manter-se no poder, pela força, além do tempo previsto
- é o efeito da realização de tais atos
Um comentário:
Os militares adotaram a melhor estratégia na época.
Jango e seu vice Jânio Quadros comunistas. Fidel Castro & comunistas treinando guerrilheiros brasileiros, dentro do território Brasil. Prestes fiel ao comunismo soviético, e servil ao Jango comunista. Nossa, quanta conspiração destes que enganando a todos durante todo o tempo inclusive os militares, e conseguiram ocupar a presidência do Brasil. E Agora o caos, o que faremos?
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